Teste: Zia Vs. NPC

Eu estava horrorizada. O homem era simplesmente enorme. E muito feio, diga-se de passagem. O brutamondes tinha uma cabeça enorme, parecida com um ovo de dragão, e olhos vermelhos. Quase que saio correndo dali. Mas pensei em meus irmãos, e em meus pais. E em Leo, meu irmão mais velho desaparecido.
Peguei o arco emprestado, junto com uma flecha. Eu havia separado as flechas mais pontiagudas antes da luta (viu como sou precavida?). O arco não era muito bom. Era grande de mais, muito bruto, podemos dizer. Era grosso de mais. Mas eu sou boade mais com arco e flecha para me importar com isso.
Rapidamente, mirei no ombro esquerdo do tiozinho, que não tem nada de inho. Apontei para seu ombro e soltei a flecha.

Ah! Minha mão estava doendo por culpa daquele tio que nunca me viu na vida, mas mesmo assim queria me matar! Cheia de fúria, mirei de novo, mas deste vez, com três flechas ao mesmo tempo!
Um truquezinho que aprendi com minha mãe. Ela é uma ótima guerreira, mas não muito inteligente. Inteligente mesmo é meu pai, que é tipo um detetive.
Voltando ao assunto, eu estava pronta para acabar com a raça dele. Minha meta é deixá-lo semi morto! Ok, não é para tanto... Mas gosto de exagerar.
Olhei para ele com um pequeno sorriso nos lábios. Mirei a flecha e vi na cara horrível dele algo parecido com... surpresa? Não identifiquei na hora. Soltei dramaticamente as três flechas, mirando em seu peito.

Uff, é nisso que dá tentar bancar a esperta e mandar três flechas de uma vez. E ele ainda tentou me atingir! Sorte que sou bem mais rápida!
Corri até ficar há uns cinco metros de distância dele. De frente para ele, vi que era jovem ainda. E parecia, por baixo de toda sua arrogância, ligeiramente assustado. Foi aí que notei um pequeno detalhe, quase imperctível. Com certeza, passaria despercebido para os humanos.
Mas eu não sou humana. Notei que havia uma espécie de trava no canto de seu rosto horrível. Ele usava uma máscara! Injustiça! Eu não usava uma máscara. Nem armadura.
-Você usa máscara, brutamondes? Olha, não vou te matar... Mas para de tentar acabar comigo, por favor? Ferimentos leves, ok? Se não, dê tchau para sua vidinha, meu amigo. -sussurrei.
Peguei o arco. Mirei sem força em sua perna direita. Não era certo matá-lo... mesmo que ele fosse um assassino com potencial. Ele devia ter minha idade, poxa! E o que eu faria se fosse um dos meus irmãos, ali? Era provável que ele nem estivesse ali por vontade própria. A rainha, por trás de sua cara de "sou-a-rainha-toda-poderosa-e-linda-de-morrer", tinha um pouco de crueldade. Dava para sentir de longe.

-Escuta, garoto charlatão, eu realmente não quero te matar, viu? Mas você não está colaborando... E essa cara de coelho assustado? Seja homem e honre suas calças. Vou terminar isto daqui pois quero ser uma arqueira e achar meu irmão mais velho, ok? Por tanto, a menos que queria ser realmente morto, me ajude. -falei ameaçadoramente.
Mirei de novo em seu ombro equerdo. MAS... tentei usar mais uma vez o truque das três flechas. Seja o que Zeus quiser!

-AI! Ora seu... Você vai ver, gordão! Só por que sua Alteza Real mandou o cachorrinho lutar, ele vai lá e faz? C-o-v-a-r-de. E, se depois de morrer, se arrepender de ter ME cortado, PROBLEMA SEU. A vingança é um prato que se come três vezes ao dia, com molho de tomate extra e doce de abóbora de sobremesa. -rosnei.
Mirei, dessa vez, cinco flechas, mas antes corri para longe dele, sem lhe dar as costas. Estava morrendo de raiva! Ele agia como um poodle gigante, que se a Dona Coisa mandava, ele fazia. Está explicado. Poodles não gostam de mim.

-Olha aqui ó! Vê se me faz o favor de morrer ou ficar quase morto, tá, covarde? Não quero matar ainda...
Cansando do joguinho, resolvi agir rapidamente e de um jeito simples: peguei uam flecha e lancei como um bastão. Viu como sou inteligente? E por que diabos esse guri não levantava? Parecia uma menininha ali, frágil e indefesa... ou seria um disfarce para me atacar quando eu menos esperasse? Estaria pronta caso ele quisesse.
A rainha sei lá o que, que com certeza estava querendo me matar, foi lá par ver se o dragão dela estava vivo. INFELIZMENTE, sim. POR ENQUANTO... (risada do mau).

A flecha de Mary acertou Dygori muito rapidamente, a flecha acertou o ombro do Paladino e ele se levantou. Ele correu na direção da garota e atingiu-a com a espada, ela caiu para trás e pode ver um pequeno corte no braço esquerdo de Mary.

-AAAAAARGHH! Por que quer me matar? O que eu te fiz? Não pode ser sua obrigação me matar, seu panaca! Quer saber, seu @#$%&¨* !? Eu vou é tirar essa sua máscara tosca e vou mandar nessa sua cara feia seis flechas, para você ver o que é bom! -falei, totalmente irada.
Mirei seis flechas beeeeem afiadas na cara dele. MUAHAHAHAHAHAHAHA! Agora ele ia ver! E, depois que ele estivesse caído... ia arrancar a máscara dele, pois ele estava de armadura e máscara. E eu, com o que estava? Com botas de couro preto, cum casaco resistente, calças resistentes e uma blusa (resistente, por que não quero comprar roupas sempre que lutar). E como cabelo solto, e a cara toda exposta! Mas nãaaaaaao, ele tinha todo um equipamento de guerra...
Até a arma dele era melhor que a minha!